quinta-feira, 25 de setembro de 2008

É impressão minha ou este país está a tornar-se cada vez mais perigoso? Todos os dias há notícias de assaltos e alguns bastante violentos. O que é que está a contecer? Ainda ontem ouvi um alto responsável na área da violência e criminalidade do nosso país dizer que não há razão para alarme, que o pico verificado no verão foi uma situação pontual e que a tendência é para baixar. Será? Como é que se pode viver descansado? Que garantias temos? Todos os dias há áreas de serviço assaltadas, ourivesarias, multibancos, pastelarias, automóveis...nem os tribunais escapam. Vai ser lançado brevemente um guia para nos «ensinar» a prevenir e evitar situações de perigo.
Estou muito curiosa.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Natal?...

Com Setembro em pleno e com o final das férias e do verão, os dias vão retomando os seus lugares habituais. Mais trânsito de manhã e no regresso a casa, os primeiros dias de chuva, e aquela sensação estranha de que o Natal está mais perto.
Hoje dei comigo a pensar nisso até porque, este ano, vai ter um sabor diferente, mais amargo. Valha-nos a alegria das crianças e a certeza de que o Natal é delas e para elas.
Como não há Natal sem presentes, até já comprei alguns a pensar em pessoas especiais.
Eu sei que ainda é cedo mas quando nos cruzamos com «aquele» presente que é a cara «daquela» pessoa, é impossível não adquiri-lo. Já está!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

«Entre achados e perdidos...»

É impossível ficar indiferente...

«...A vida passa sempre
Tão apressada
Que pouco podes conter
Os dias são ausentes
Sabem a nada
Se te esqueceres de viver
Agarra o teu mundo
Acende os lugares
Onde se escondem os teus sentidos
E não tenhas medo
Se às vezes falhares
O que importa é o caminho
Que fica
Entre achados e perdidos.»

Mafalda Veiga.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Coração apertado...

É normal, não é grave, está controlado, está a passar mas deixou o meu coração de mãe apertadinho...
A Mafaldinha passou um fds a meio gás: vómitos, falta de apetite...
Nestas coisas é preciso ter paciência, dar tempo ao tempo e com uma boa dose de amor e carinho tudo se resolve.
O dia é passado na escola mas, à noite, já em casa, saberei como correu, o que comeu, o que aprendeu.
E como fazemos um «jogo» diariamente, já na cama, também saberei o que foi o melhor do dia, o pior, o «assim, assim» e o que ela gostava que tivesse acontecido e não aconteceu. É um momento especial, só nosso...

domingo, 14 de setembro de 2008

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Um dia desses, em conversa com uma colega, falávamos da vantagem de regressar de férias a meio da semana. Nunca tinha pensado muito nisso mas, este ano, segui o conselho à risca. E não é que resulta...
Depois de mais de um mês férias, dois dias de trabalho e...já é fim-de-semana. Uma suave forma de adaptação à nova realidade. Fantástico!
Se ainda não experimentou e se ainda vai a tempo, experimente.
Bom fim-de-semana!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Começar de novo...

Hoje dei comigo a pensar nisto, todas as pessoas deviam ter férias...é muito bom
quebrar rotinas, esquecer o relógio, ter mais tempo para tudo, reencontrar velhos amigos e conhecidos, viver novas experiências, conhecer novos lugares...
Mas também é muito bom voltar a casa. É este regresso que agora assinalo. Setembro é mês de todos os recomeços. As primeiras chuvas, o início das aulas, o regresso ao trabalho e às rotinas que nos dão alguma estabilidade...gosto desta sensação de arrumar a «casa» e começar de novo. É uma espécie de antecipação do ano novo.
Há projectos para concretizar, objectivos para cumprir e muita vontade de vencer...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Nostalgia...



Não sou uma pessoa muito ligada ao passado, sou mais do género de pensar naquilo que ainda está para vir mas, estes últimos dias de férias, têm sido muito vividos «em função» do passado, da minha infância das inúmeras histórias que fazem parte da minha própria história. Tudo por causa de Castelo Novo, uma pequena aldeia histórica da Beira Baixa, onde gosto de voltar sempre que posso. Uma terra quase perdida na Serra da Gardunha que guarda segredos e tesouros muito bem guardados. É muito bom redescobri-los agora com os meus filhos por perto sempre a perguntar: onde? Como ? Porquê?
Nas longas caminhadas que temos feito, temos percebido como esta terra está diferente. Apesar de se manter fiel ao passado não recusa uma certa modernidade que se percebe em cada esquina.
Os dinheiros comunitários têm sido muito bem gastos e as alterações estão à vista. Casas muito bem recuperadas, ruas arranjadas, uma loja de artesanato, um centro de dia para idosos, associações culturais, iluminação estratégica para dar brilho ao património arquitectónico que merece ser mostrado...
É a força do progresso, inevitável...
Gosto muito desta terra, sinto-me bem por cá e gosto de sentir que os meus filhos também se sentem «em casa».
Uma boa forma de terminar as férias, num local tranquilo que nos ajuda a recuperar energias para enfrentar os novos desafios que se aproximam.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

2 de Setembro...


Já lá vão 15 anos...
2 de Setembro continua a ser um dia de má memória...um acidente de automóvel quase me tirou a vida. Passei dias difíceis e durante um mês, o Hospital Egas Moniz foi a minha casa. Sofri, fiz amigos, conheci gente interessante e percebi como a nossa vida é frágil. Tudo pode mudar de um momento para o outro sem que possamos fazer absolutamente nada.
Ironia do destino, 15 anos e um dia depois, vou voltar a fazer a mesma viagem.
É a primeira vez que o faço ao volante e confesso algum nervoso miudinho, até porque, desta vez, levo os meus filhos comigo. Sinto um nó estranho no estômago e uma agitação fora do normal.
Há coisas que o tempo não apaga...
Mas depois há o outro lado, o prazer de voltar a uma terra cheia de boas recordações de infância.
Os amigos das férias que só se viam no verão, as caminhadas à serra da Gardunha com direito a piquenique, as primeiras paixões, as horas a fio a olhar o céu à procura da primeira estrela cadente, a festa em honra do Senhor da Misericórdia, o fogo de artifício...
Tantas histórias, tantas memórias...
Agora vou, finalmente, mostrar aos meus filhos a terra onde a avó nasceu e onde a mãe foi muito feliz quando era da idade deles.
Eles já lá estiveram mas como não se lembram de nada é quase como se fosse a primeira vez.
O Gonçalo vai adorar o castelo e a Mafalda não vai parar de mexer na água da bica.
E também sei que vão divertir-se com a festa, a quermesse, a música, os leilões, os sorteios, as rifas...vão brincar com os primos fazer novos amigos e perceber como é diferente a vida naquela terra...

O melhor do mundo é estarmos juntos...sempre!



Isto sim é amor verdadeiro, puro, incondicional.